Djavanear sempre...




Reproduzo aqui um post que escrevi no "Sociedade Blog" há pouco. Só escolhi uma outra música para saudá-lo!!

No dia 27 de janeiro, um dos meus ídolos, o alagoano Djavan fez 60 anos. Com alguns de atraso e por conta de problemas de saúde na família, venho homenagear este grande cara nesta bonita noite de sexta, já desejando um fim de semana muito bacana para todos!!!

Eis alguns dados sobre este maravilhoso cantor e compositor, que a meu ver tem somente um único defeito. Torce para o time da gávea.

" Nascido em Maceió, capital de Alagoas, filho de uma mãe afro-brasileira e de um pai neerlando-brasileiro. Sua mãe, lavadeira, entoava canções de Ângela Maria e Nelson Gonçalves. Aprendeu violão sozinho na adolescência. Sempre gostou muito de jogar futebol.

Aos dezoito anos, formou o conjunto Luz, Som, Dimensão (LSD), que tocava em bailes de clubes, praias e igrejas de Maceió. No ano seguinte, Djavan largou o futebol e passou a dedicar-se apenas à música.

Em 1973 foi para o Rio de Janeiro onde teve ajuda do radialista Edson Mauro, que o apresentou a Adelzon Alves, que o levou para o produtor da Som Livre, João Mello que lhe deu a oportunidade de gravar músicas de outros artistas para as novelas da Rede Globo: "Alegre menina" (Jorge Amado e Dorival Caymmi), da novela "Gabriela"; e "Calmaria e vendaval" (Toquinho e Vinícius de Moraes), da novela "Fogo sobre terra".

O reconhecimento aconteceu mesmo em 1975 quando participou do Festival Abertura e conquistou o segundo lugar com a música "Fato consumado". Seu primeiro LP foi em 1976 tendo a faixa "Flor de lis" um de seus grandes sucessos. Em 1978 sua música "Álibi" é gravada por Maria Bethânia, dando nome ao disco de maior sucesso na carreira da cantora.

Em 1981 e 1982 ele recebeu o prêmio de melhor compositor da Associação Paulista dos Críticos de Arte.

As composições de Djavan já foram gravadas por Al Jarreau, Carmen McRae, The Manhattan Transfer, Loredana Bertè, Eliane Elias; e, no Brasil entre outros por Gal Costa, João Bosco, Chico Buarque, Daniela Mercury, Ney Matogrosso, Elba Ramalho, Caetano Veloso e Maria Bethânia. Sua canção de 1988, "Stephen's Kingdom", contém uma participação especial de Stevie Wonder.

Seu álbum duplo gravado ao vivo, Djavan Ao Vivo, vendeu 1,2 milhões de cópias e sua canção "Acelerou" foi escolhida a melhor canção brasileira de 2000 no Grammy Latino. No ano 2000, Djavan recebeu os Prêmios Multishow de melhor cantor, melhor show e melhor CD. Seu álbum Matizes foi lançado em 2007 e ele partiu em turnê pelo Brasil para promovê-lo.

As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas "cores". Djavan retrata muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia-a-dia e se utiliza de seus elementos em construções metafóricas que nenhum outro compositor consegue nem mesmo ousar. As músicas de Djavan são amplas, confortáveis chegando ao requinte de um luxo acessível a todos. Até hoje Djavan é conhecido mundialmente pela sua tradição e o ritmo da música cantada.

Djavan é pai dos cantores Flávia Virgínia e Max Viana e do músico João Viana."

Comentários

Ƭ. disse…
sou do tempo do djavan

insuperável djavan.

:)
Anônimo disse…
Minha vida deu uma parada alguns anos atrás, e hoje percebo que, com raras excessões, eu não vivia, depois do susto e de momentos muito difícies foi que realmente comecei sentir o prazer de viver e com esse prazer voltei as músicas, primeiro as da minha adolescência e aos poucos fui tomando gosto por muitos artistas,Djavan é um desses.
Gostei muito de saber mais sobre ele, a música escolhida não conhecia, mas ouvi com o coração, é Linda!!!!!

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