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Mostrando postagens de maio, 2012

Uma dose de Carpinejar...

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Quando sua companhia se levanta, rola para cheirar o travesseiro dela? Você é apaixonado por dividir, desculpe informar. É constrangedor confessar a dependência, mas não resta alternativa. Nunca será mais sozinho. É uma simbiose amorosa por dentro das lembranças, dos hábitos, que surge no modo de repartir uma tangerina e pôr o açúcar no café. Uma necessidade de primeiro servir para depois saciar as próprias ansiedades. Entregou os pontos ao abandonar seu horário para dormir. Renunciou ao livre-arbítrio no momento de atender ao chamado sedutor de sua esposa. - É tarde, te espero? Aquela desistência foi fatal. Pode ter classificado o gesto como uma exceção, só que gostou de verdade, gostou imensamente de adormecer com sua mulher. Ambos apagando o abajur em igual instante, depois de ler, de rir, de brincar. Sincronizaram o relógio dos batimentos cardíacos e nunca houve mais atraso de beijo. Amor eterno é quando um não consegue mais dormir sem o

Facebook vira instrumento de vingança

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 Uma pesquisa da City University, de Londres, provou que o Facebook é um dos "palcos" mais utilizados por pessoas que querem se vingar de outras. De acordo com o estudo, mais de dois terços dos entrevistados afirmaram que as mídias sociais são ferramentas ideais para propagar este tipo de ato. Mais da metade dos entrevistados explicou ainda que já presenciou alguma situação do tipo, enquanto 38% disseram que eles próprios já usaram o Facebook e também o Twitter com este propósito. O diretor de sociologia da universidade, Frank Webster, acredita que o grande fator que pode incentivar este comportamento é o anonimato proporcionado pela web.  “Responder a quem nos fez mal pela Internet é mais fácil, instantâneo e pode até ser feito com anonimato. As tecnologias online estão fazendo com que estes atos sejam cada vez mais comuns”, avaliou Webster.  Os motivos são os mais variados possíveis. Um quarto dos entrevistados, por exemplo, afirmou que se vingou de amigos

Charge da tarde- Duke

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Verde que te quero verde

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Foto: Custódio Coimbra (O Globo) As pessoas que vivem em contato com áreas verdes têm menos propensão a desenvolver asma e alergias, dizem pesquisadores finlandeses. Eles descobriram que bactérias boas para a saúde do homem aparecem em maior abundância em locais não urbanizados. A microbiologia fortalece o sistema imunológico, descreve o trabalho recém-publicado na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS). - Existem micróbios em todos os lugares, inclusive no ambiente construído, mas a composição deles é diferente entre os ambientes naturais e construídos pelo homem – disse Ilkka Hanski, da Universidade de Helsinque, um dos autores do trabalho, em entrevista à BBC. A pesquisa se baseou em amostras de 118 adolescentes do leste da Finlândia. Os que vivem em fazendas ou em florestas tinham mais diversidade de bactérias na pele e menos alergias. Entre as bactérias, um tipo de Gammaproteobacteria, chamada Acinetobacter, estaria fortemente liga

Charge do dia- Quinho

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Esta charge foi feita originalmente para o Estado de Minas.

Do Kibeloco

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Para se privar do invisível - Carpinejar

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Não é preciso ter razão para cantar. Para dar ao corpo uma manhã mais tarde, uma noite mais úmida. Para decorar a letra tremida da carne. Canta-se como uma telha solta do telhado, para se confessar de alegria. Canta-se para não dizer tudo o que resta a dizer. Para não ser dito o que não cabe, para que sejam lidas as labaredas. Canta-se para confundir o pão e os insetos, as mãos e os seios, os joelhos e ladeira da chuva. Canta-se para não dormir durante a leitura. Para roçar um vestido. Para se privar do invisível. Canta-se para não assentar o fundo, para retardar o caminho de regresso. Canta-se para amar o que ainda nem nasceu, para interromper uma recordação triste. Canta-se ainda que sem voz afinada, sem apetite. Canta-se como uma poeira luminosa que sobe dos tapetes e que só é vista na infância ou quando se canta. Canta-se com o relógio de árvore. Com as ervas mastigadas pelas águas, pela extensão dos cabelos. Canta-se pelo silêncio crespo do vinho, p