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Mostrando postagens de julho, 2010

Apaixonante Isabella

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Cheguei há pouco do inesquecível show da cantora Isabella Taviani aqui no SESI em Macaé. Que noite!!! A primeira vez que vi e ouvi Isabella foi num dvd feito em homenagem a Renato Russo onde ela interpretava a música "Vinte e Nove", há cerca de quatro anos. Ali já fiquei curioso para saber de quem se tratava! Depois comecei a escutá-la com mais frequência principalmente na Globo FM, onde canções como "Luxúria", "Digitais" e "De qualquer maneira" tocavam direto. Quando comecei a namorar minha mulher, descobri que ela tinha 2 cd's de Isabella e fiquei mais apaixonado ainda. E hoje, pude constatar in loco a maturidade musical de uma intérprete especialíssima. Vivendo uma fase mais calma de sua vida, como mesmo falou, Taviani mostra que veio para ficar. Terna, romântica o tempo todo, simpática toda vida, ela sente cada frase de suas músicas e passa toda esta sensibilidade para quem vai assisti-la. Conversa com a plateia de maneira simples e sinc

BANZO Capítulo 9

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"- Eu não entendo." "- Também gostaria de entender." "- Então venha comigo." "- Minha família está aqui" '' - Há um mundo além do nosso mar." "- Eu sei. Há uma guerra lá. E você vai em direção a ela. Você não deveria ir. Sabe disso." "- Não sei mais nada." "- Então fique!" "- Minha mãe acredita em uma vida melhor longe daqui." "- Sua mãe despreza nosso mar desde..." "- Não fale de minha mãe." '" - Desde que seu pai morreu." " - Não fale de meu pai." "- Meu amor... Estou falando de você. Você ama tudo que nos cerca. está nos seus olhos." "- ...Eu amo você. Amo minha família. Amo o mundo que conhecemos... E amo o desconhecido. O que está além desse mar quer conheço. Eu sei que você quer vir. "- Eu quero muitas coisas que você não entende." "- Nenhuma guerra vai nos atingir. Eu prometo. Por favor, venha." " - Por f

Banzo- Capítulo 8

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Capítulo 8 Eu nunca tinha conhecido a solidão até aquele dia. O sol amanhecia carregado de uma esperança que não me aquecia. Ele parecia iluminar um pouco menos o mundo, e no entanto era o mesmo sol. A notícia se espalhou rapidamente. Os mais velhos lembraram seus lendários quinze dias no mar no pequeno barco que era o Princesa. Os mais jovens duvidavam e se revezavam na praia entre apostas e ironias. Os barcos saíram na manhã e nada encontravam. Eu estava só e confuso. Pela primeira vez não entendia o que pretendia meu irmão. Só me restava esperar. E foi o que fiz. Durante todo o primeiro dia fiquei na beira mar a espera de algum sinal. Esperava que ELA aparecesse também. ELA não veio. Quando a noite finalmente caiu o garoto que nos acompanhou na nossa pesca chegou trazendo-me comida e café quente. Permaneceu em silêncio enquanto eu comia. E em silêncio recolheu os restos e partiu. Não dormi durante a noite. O vento rugia com ferocidade e aumentava o temor que sentia por meu irmão. Le