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Mostrando postagens de 2012

Desejos - Caio Fernando Abreu

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Que não nos faltem bons sentimentos. Que nos falte egoísmo. Que nos sobre paciência. Que sejamos capazes de enxergar algo de bom em cada momento ruim que nos acontecer. Que não nos falte esperança. Que novos amigos cheguem. Que antigos sejam reencontrados. Que cada caminho escolhido nos reserve boas surpresas. Que a cada sorriso que uma criança der nos faça ter um bom dia e enxergar uma nova esperança. Que cada um de nós saiba ouvir cada conselho dado por uma pessoa mais velha. Que não nos falte vontade de sorrir. Que sejamos leves. Que sejamos livres de preconceitos. Que nenhum de nós se esqueça da força que possui. Que não nos falte fé e amor.

Charge do dia- Amarildo

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Charge originalmente feita para o Gazeta On-line

Entrevista com Bruno Peixoto, autor de "O livro dos pequenos mistérios"

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Na próxima sexta, dia 21 de dezembro, às 20h - se o mundo não acabar - o ator campista  e irmão deste blogueiro, Bruno Peixoto lança O LIVRO DOS PEQUENOS MISTÉRIOS, aqui na terrinha. Trata-se de um livro de contos escrito em narrativa que remete ao realismo mágico, gênero literário de forte tradição latino-americana. O lançamento em Campos dos Goytacazes será em um espaço cultural que abriu suas portas há pouco tempo, o  ESTAR MIX, que fica localizado na rua Salvador Correa 117, pertinho da Beneficência Portuguesa. Bruno Peixoto saiu de Campos aos 17 anos para cursar Veterinária, mas aos poucos sua veia artística falou mais alto. Como já foi dito, ele é ator, assim como a mãe Alcione e o irmão Léo Peixoto - falecido há 11 anos-, dramaturgo, iluminador, diretor e professor de teatro. Tem carreira teatral consolidada em 15 anos de intenso trabalho com grupos e artistas de Belo Horizonte, Cabo Frio e Rio de Janeiro.  Bati um papo rápido com ele para que nos falasse um pouco

Hábito - Mark Twain

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"Não nos libertamos de um hábito  atirando-o pela janela;  é preciso fazê-lo descer a escada,  degrau a degrau."

"O livro dos pequenos mistérios" em Campos

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Charge do dia- Duke

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Ousadia - Lya Luft

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"Apesar de todos os medos, escolho a ousadia. Apesar dos ferros, construo a dura realidade. Prefiro a loucura à realidade, e um par de asas tortas aos limites da comprovação e da segurança. Eu sou assim, pelo menos assim quero me imaginar: a que explode o ponto e arqueia a linha, e traça o contorno que ela mesma há de romper.                                         Desculpem, mas preciso lhes dizer: Eu quero o delírio."

Toda espera

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Amar - Arthur da Távola

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Para conjugar o verbo amar é preciso conjugar o verbo ser. O amor é exercício de felicidade, não de poder. Quem ama controla. E quem controla por amor, acaba desamando num plano mais profundo, pois impede a pessoa amada de ser florescer, crescer, cres/Ser...

Acordo com o tempo - Mário Lago

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"Eu fiz um acordo com o tempo:  nem eu fujo dele, nem ele me persegue.  Um dia a gente se encontra".

Charge do dia- Duke

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Detalhes - Goethe

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"Cada dia deveríamos ouvir uma pequena canção, ler uma boa composição poética ou um pensamento que nos reconforte, contemplar um excelente quadro e, se possível, ter um diálogo amigável ou um gesto de cordialidade."

Não olhe pra trás

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Nem tudo é como você quer Nem tudo pode ser perfeito Pode ser fácil se você Ver o mundo de outro jeito Se o que é errado ficou certo As coisas são como elas são Se a inteligência ficou cega De tanta informação Se não faz sentido, discorde comigo Não é nada demais, são águas passadas Escolha uma estrada E não olhe, não olhe prá trás Você quer encontrar a solução Sem ter nenhum problema Insistir em se preocupar demais Cada escolha é um dilema Como sempre estou Mais do seu lado que você Siga em frente em linha reta E não procure o que perder Se não faz sentido, discorde comigo Não é nada demais, são águas passadas Escolha uma estrada E não olhe, não olhe prá trás... Composição: Alvin L. / Dinho Ouro Preto 

Moska no sábadão

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Reminiscências de um blogueiro na tarde de sábado

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Há tempos não faço uma postagem pessoal por aqui. O corre-corre do dia a dia, trabalho, viagens, casamento, família e outras coisinhas ocupam tempo demais na minha vida. Ainda bem. Já passa longe a época em que tinha tempo livre para escrever, escrever, escrever... E nem sabia se isso de alguma forma me ajudava de verdade. Lá no fundinho, acho que sim. Mas ao mesmo tempo, me prejudicava.  Hoje venho aqui para agradecer. Ao Cara lá de cima que não me abandona. Não desiste de mim. Ainda um pouco assustado pelo fato do tempo estar passando tão rápido (já escrevi sobre isso aqui algumas vezes..), estou feliz por viver uma fase tão próxima de minha família e pessoas bacanas que vão surgindo pelo caminho. Sobre essa coisa do tempo passar rápido demais, tive esta semana, a especial notícia de ver minha sobrinha-filha Estela passando para a PUC no Rio. Cursará Letras. A minha menina que vai completar 18 anos em janeiro - caso o mundo não acabe dia 21- será uma universitária. É.....

Entre amigos - Martha Medeiros

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Para que serve um amigo? Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra. Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito. Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos. Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contruído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos. Um

A indiferença nossa de cada dia - Otto Lara Resende

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Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isso: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar... vê, não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e, às vezes, lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia, o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara, sua voz, como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia, no seu lugar estivesse uma girafa cumprindo o rito, pode ser que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos

Capacidade - Gibran Khalil Gibran

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  “A consciência de uma planta no meio do inverno  não está voltada para o verão que passou,  mas para a primavera que irá chegar.  A planta não pensa nos dias que já foram,  mas nos que virão.  Se as plantas estão certas de que a primavera virá,  por que nós – os humanos –  não acreditamos que um dia seremos capazes  de atingir tudo o que queríamos?”

Cicatrizes - Isabel Allende

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Talvez a gente esteja no mundo para procurar o amor, encontra-lo e perdê-lo, muitas e muitas vezes. Nascemos de novo a cada amor e, a cada amor que termina, abre-se uma nova ferida... Estou cheia de orgulhosas cicatrizes.

Harmonia- Martha Medeiros

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No meio, a gente descobre que fazer a coisa certa é sempre um ato revolucionário. Que é mais produtivo agir do que reagir. Que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue. Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais. Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade. E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda, esse meio todo."

Eternidade - Cecília Meirelles

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Não sejas o de hoje. Não suspires por ontens... não queiras ser o de amanhã. Faze-te sem limites no tempo. Vê a tua vida em todas as origens. Em todas as existências. Em todas as mortes. E sabes que serás assim para sempre. Não queiras marcar a tua passagem. Ela prossegue: É a passagem que se continua. É a tua eternidade. És tu.

Não se detenha ! - Madre Teresa de Calcutá

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Um dia...

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Parte um 1988-1992 Vinte e poucos anos “Foi um dia memorável, pois operou grandes mudanças em mim. Mas isso se dá com qualquer vida. Imagine um dia especial na sua vida e pense como teria sido seu percurso sem ele. Faça uma pausa, você que está lendo, e pense na grande corrente de ferro, de ouro, de espinhos ou flores que jamais o teria prendido não fosse o encadeamento do primeiro elo em um dia memorável.” Charles Dickens, Grandes esperanças CAPÍTULO UM O futuro Sexta-feira, 15 de julho de 1988 Rankeillor Street, Edimburgo — Acho que o importante é fazer diferença — disse ela. — Mudar alguma coisa, sabe? — Você está falando de “mudar o mundo”? — Não o mundo inteiro. Só um pouquinho ao nosso redor. Os dois ficaram em silêncio por um tempo, os corpos entrelaçados na cama de solteiro, depois começaram a rir em voz baixa, na mesma altura do amanhecer.

Você e o mundo - Ghandi

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"Não tente adivinhar o que as pessoas pensam a seu respeito. Faça a sua parte, se doe sem medo. O que importa mesmo é o que você é. Mesmo que outras pessoas não se importem. Atitudes simples podem melhorar sua vida. Não julgue para não ser julgado. Um covarde é incapaz de demonstrar amor - isso é privilégio dos corajosos."

De mãos dadas - Carlos Drummond de Andrade

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Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro. Estou preso à vida e olho meus companheiros Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças. Entre eles, considere a enorme realidade. O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas. Não serei o cantor de uma mulher, de uma história. Não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela. Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida. Não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins. O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.

"Sorte ou azar", "nova" música de Cazuza, 30 anos depois...

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Fã ardoroso de Cazuza, como fica bem claro com a homenagem feita com o nome deste blog, fui pego de surpresa, ao final da exibição de hoje da fraca novela "Salve Jorge", que apenas esta noite fui ver. Eis que no fim do capítulo, nos créditos finais, uma voz muito conhecida deste blogueiro começa a cantar uma música que até então, nunca ouvira. Trata-se de "Sorte ou azar", composição de Frejat, maior parceiro de Cazuza, para o disco de estreia do Barão Vermelho, em 1982. Isso mesmo!! A música tem 30 anos e não foi incluída no primeiro LP do grupo porque o produtor Ezequiel Neves não gostou, já que continha em seu título a palavra "azar".  Fazendo as frenéticas buscas pelas internet, assim que a ouvi, descubro que no dia 14 de outubro, o "Fantástico" abordou o assunto e ainda mostrou um "clipe", se assim pode se chamar, com o Barão velho de guerra nos estúdios fazendo um novo arranjo para a canção. Para aqueles, que assim c

Esse brilho em seu olhar- Léo Jaime

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Estado agudo de felicidade - Clarice Lispector

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"É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Olhei pra você fixamente por instantes. Tais momentos são meu segredo. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade."

O amor no colo - Carpinejar

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A dor não pede compreensão, pede respeito. Não abandonar a cadeira, ficar sentado na posição em que ela é mais aguda. Vejo homens que não têm coragem de terminar o relacionamento. Que não esclarecem que acabou. Que deixam que os outros entendam o que desejam entender. Que preferem fugir do barraco e do abraço esmurrado. Saem de mansinho, explicando que é melhor assim: não falar nada, não explicar, acontece com todo mundo. Encostam a porta de sua casa (não trancam) e partem para outra vida. Não é melhor assim. Não tem como abafar os ruídos do choro. O corpo não é um travesseiro. Seca com os soluços. Não é melhor assim. Haverá gritos, disputa, danos. É como beber um remédio, sem empurrar a colher para longe ou moldar cara feia. É engolir o gosto ruim da boca, agüentar o desgosto da falta do beijo. Será idiota recitar Vinicius de Moraes: "que seja infinito enquanto dure". A despedida não é lugar para poesia. Haverá uma estranha compaixão pelo pas

A fé - Rubem Alves

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    Há pessoas que nos fazem voar... (...) A gente se encontra com elas e leva um bruta susto. Primeiro, porque o vento começa a soprar dentro da gente, e lá, de cantos escondidos de nossas montanhas e florestas internas, aves selvagens começam a bater asas, e a gente não sabia que tais entidades mágicas moravam dentro de nós, e elas nos surpreendem, e nós nos descobrimos mais selvagens, mais bonitos, mais leves, com uma vontade incrível de subir até as alturas, saltando, saltando de penhascos, pendurados numa asa-delta (acho que o nome disso é fé…)"

Importância- Caio Fernando Abreu

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Manifesto pela maciez - Carpinejar

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Esqueça a terminologia psiquiátrica, os tipos de transtornos. Vou facilitar sua vida. Há somente dois tipos de pessoas. As pessoas macias e as pessoas duras. As pessoas macias não são gordas. Não é isso. Podem ser magras.  A maciez é um traço de personalidade. Gente doce, afetiva, abraça com calma, escuta com interesse. A maciez é um estado de ternura. A pele recebe, os olhos recebem, há uma tranquilidade calorosa, uma vontade de permanecer falando à toa. Maciez é uma generosidade natural.  A pessoa macia é ótima para dar colo, e guardar confidências. Você está triste e a pessoa macia logo nos cuida. Você está feliz e a pessoa macia aumenta nossa felicidade. A pessoa macia canta suas músicas prediletas no box. Brinca com crianças. Para na rua a elogiar os cachorros na rua. Demora a sair da mesa.  Gosta do seu trabalho e não reclama mesmo quando está doente. Já a pessoa dura é inflexível, teimosa, orgulhosa. Logo que nos