22 anos sem Drummond


Ontem, dia 17 de agosto, fez 22 anos que o maior poeta brasileiro nos deixou. Como ontem não estava muito bem, inicio hoje uma modesta homenagem a Drummond aqui no Blog. Abaixo o poema "Ao Amor Antigo", um de meus prediletos, e já postado aqui outras vezes:

"O amor antigo vive de si mesmo,
Não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige, nem pede. Nada espera,
Mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
Feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
E por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona
Aquilo que foi grande e deslumbrante,
E a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperanças
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
E resplandece no seu canto obscuro,
Tanto mais velho quanto mais amor. "

Comentários

Marília disse…
Perda irreparável. Aprecio demais os escritos dele!!! Pelo menos para mim que sou uma romantica incondicional..rs. Não podia deixar de comentar, já que " Ao Amor Antigo" também é um dos meus prediletos!!!
Amei seu blog. Passarei mais vezes por aqui!
Beijos

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