Uso de sites para fins eleitorais cresce 272,9%, diz UnB

Concorrentes dos principais partidos aos cargos mais importantes da administração pública nacional usam a internet como principal veículo de propaganda eleitoral. A constatação está na pesquisa feita pela Universidade de Brasília com base nos dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A parte de pós-Graduação do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) usou a relação de sites registrados por candidatos sob o domínio "can.br", criado nas eleições municipais de 2000. Naquele ano, foram registrados 590 sites. Em 2004, o número mais que triplicou, alcançando 2,2 mil domínios -um crescimento de 272,9%. Na comparação das eleições estaduais e federais de 2002 e 2006, a evolução é ainda maior, com um salto de 542 para 2.639 sites -aumento de 386,9%.
Diferenças por vagaO aumento do número de sites nas eleições federais e estaduais é ainda mais significativo em relação ao das eleições municipais se comparado ao número total de candidatos. No ano 2000, apenas 0,2% dos candidatos a prefeito e vereador tinha site eleitoral, passando em 2004 para 0,6%. Já nas eleições federais e estaduais, o aumento foi de 3,2% em 2002 para 14,5% em 2006.
Os percentuais também variam de acordo com a vaga disputada no último pleito: 62,5%, para os candidatos a presidente; 43%, para governador; 29,8%, para senador; 18,6%, para deputado federal; e 12,1%, para deputado estadual e distrital.
Conforme a Resolução TSE 22.718/2008, está disponível o registro de domínios can.br para a campanha eleitoral 2008. "Por conta das alterações nas leis da propaganda eleitoral acreditamos que o crescimento desse domínio seja ainda maior este ano. Já temos mais de 2,5 mil domínios registrados até o momento", afirma Frederico Neves, diretor de serviços e tecnologia do Registro.br.

Informações extraídas no site da UOL.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

TEMPO E CONTA-Laurindo Rabelo

Dois primeiros blocos do debate

Homem rosa, mulher azul - Fabrício Carpinejar