Matéria do Monitor

Pelos mais variados e explícitos motivos, não leio mais a "Folha da Manhã" e "O Diário". Só em ocasiões especiais. Quando se fala em política local então...é total perda de tempo. Sendo assim, reproduzo matéria do Monitor Campista que trata da situação econômica da cidade após a demissão de mais de 6.000 pessoas contratadas . De se ressaltar mais uma vez, que quem devia demitir não era a PMCG.

"A demissão dos seis mil contratados da prefeitura de Campos trará grande impacto para o comércio local. A confirmação é da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) e dos comerciantes da cidade, ainda que sem previsão do percentual de redução nas vendas. Mas, segundo o economista, Paulo Sanguedo, baseando o número de demitidos ao valor do salário-mínimo, cerca de R$ 2,5 milhões deixarão de circular no município a partir deste mês. Com a previsão de demissão de mais nove mil terceirizados em dezembro, a queda será de mais cerca de R$ 8,6 milhões.
Segundo dados da CDL, o mês de agosto e setembro é o período que apresenta maior queda nas vendas do comércio. No mês de outubro, ocorre um pequeno acréscimo para as lojas de artigos infantis, mas somente a partir de novembro é registrado um significante aumento, com o pagamento da primeira parcela do 13º salário e chegada do Natal. Com os demitidos, segundo os comerciantes, o índice de queda neste mês será ainda mais severo.
A dona de uma loja de utilidades, no Centro, Priscilla Viana, confirma os dados. Ela disse que as vendas na sua loja caem 40% em agosto em relação aos meses de maior lucro. Com as demissões, a expectativa é de os lucros reduzirem para 50%. Ela está preocupada porque o movimento está ruim antes mesmo dos reflexos das demissões. “É um absurdo tudo isso que está acontecendo. Afeta todo mundo, inclusive o comércio. As pessoas teriam que reivindicar seus direitos, deixando de votar em outubro. Só assim os dirigentes da cidade tomarão providência”.
O presidente da Carjopa, Eduardo Chacur, disse que a determinação da justiça tinha que ser cumprida, mas que, além dos primeiros atingidos - contratados e familiares -, o comércio é o principal prejudicado. Na CDL, a previsão é de aumento da inadimplência que teve queda de 15% em julho, comparado com o mesmo período de 2007.
Segundo o economista Sanguedo, na prática, as perdas no comércio serão ainda maiores, já que o cálculo foi feito com base em apenas um mínimo. ”É claro que, na prática, a perda será maior do que o calculado”.

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