Greve na Justiça: ninguém sai ganhando
Na mesma semana em que é celebrado o Dia do Servidor Público, alguns representantes da classe não têm muitos motivos para comemorar. Os serventuários da Justiça do Rio de Janeiro estão em greve há 37 dias. Segundo o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Rio de Janeiro (Sind-Justiça), a categoria exige que a Assembléia Legislativa (Alerj) vote o Projeto de Lei 1.666/08, encaminhado pelo presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) desde junho passado, que concede reajuste de 7,3% para a categoria. O sindicato informou que somente as medidas urgentes estão sendo atendidas pelos cartórios.
Além do reajuste, os serventuários reivindicam a concessão do vale alimentação nas férias e durante as licenças médicas, a implementação do auxílio transporte e a elevação da data para a concessão do auxílio-creche para até os sete anos de idade.
A alegação dos grevistas é que há um embate político entre o governador Sérgio Cabral (PMDB), e o poder judiciário. Eles dizem que o Governo do Estado, que tem maioria absoluta e mantém a presidência do legislativo, tem impedido que a reivindicação seja posta em pauta.
O líder do governo na Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB), informou ao sindicato que o projeto será votado no dia 5 de novembro, às 16h. Os grevistas informaram que pretendem manter a greve até essa data.
Com a paralisação, mesmo que parcial, diferentes setores da sociedade acabam pagando um preço alto. Mesmo com a greve em andamento, o Tribunal de Justica do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) não decretou a paralisação na contagem dos prazos dos processos que estão em andamento.
Mas não se pode colocar a culpa somente nos funcionários, que, afinal de contas estão lutando por direitos que consideram justos. Só esperamos um pouco de bom senso de ambos os lados. Os servidores poderiam ser menos radicais em algumas situações. E o digníssimo governador que está sempre a viajar pela Europa, mas que nos últimos tempos estava envolvido com as eleições no Rio, pode agora arranjar um tempinho em sua agenda e tentar resolver esse problema que se agrava a cada dia, prejudicando milhares de pessoas.
Além do reajuste, os serventuários reivindicam a concessão do vale alimentação nas férias e durante as licenças médicas, a implementação do auxílio transporte e a elevação da data para a concessão do auxílio-creche para até os sete anos de idade.
A alegação dos grevistas é que há um embate político entre o governador Sérgio Cabral (PMDB), e o poder judiciário. Eles dizem que o Governo do Estado, que tem maioria absoluta e mantém a presidência do legislativo, tem impedido que a reivindicação seja posta em pauta.
O líder do governo na Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB), informou ao sindicato que o projeto será votado no dia 5 de novembro, às 16h. Os grevistas informaram que pretendem manter a greve até essa data.
Com a paralisação, mesmo que parcial, diferentes setores da sociedade acabam pagando um preço alto. Mesmo com a greve em andamento, o Tribunal de Justica do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) não decretou a paralisação na contagem dos prazos dos processos que estão em andamento.
Mas não se pode colocar a culpa somente nos funcionários, que, afinal de contas estão lutando por direitos que consideram justos. Só esperamos um pouco de bom senso de ambos os lados. Os servidores poderiam ser menos radicais em algumas situações. E o digníssimo governador que está sempre a viajar pela Europa, mas que nos últimos tempos estava envolvido com as eleições no Rio, pode agora arranjar um tempinho em sua agenda e tentar resolver esse problema que se agrava a cada dia, prejudicando milhares de pessoas.
Comentários
E outro ponto importante, cadê a autonômia do poder judiciário e a competência, que teria que ter, de valer a lei do Presidente do TJRJ, o Sr. Murta Ribeiro? Antes de encaminhar o projeto de reajuste à ALERJ, foi feito, cuidadosamente, estudo do percentual que poderia ser dado, ficando bem abaixo do limite prudêncial dos gastos com servidores públicos do judiciário, que é de 5,7%, foi feita uma reunião com, imaginem, o seu Cabral, e o sr. Murta Ribeiro, onde foi discutido e debatido o projeto de lei do aumento dos servidores, e foi dado o sinal positivo pelo governador. Cadê a autonomia do Poder Judiciário? É agora seu Cabral? Pois, pois...
Servidor não é juiz, nem desembargador, muito menos deputado, vereador, ou governador, nem perdeu o "dedo mindinho", por isso tem que pastar, esse é o pensamento do seu Cabral. Coitado dos servidores públicos, onde eles foram amarrar a égua.
- Daniel